Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal se reuniu com o Ministro da Cidadania Osmar Terra. Também estiveram presentes os secretários especiais do Desenvolvimento Social, Lelo Coimbra; do Esporte, general Marco Aurélio Vieira; e da Cultura, Henrique Pires. Encontro foi para apresentar as estratégias defendidas pelas áreas e as articulações necessárias para trabalhar de forma conjunta.
O ministro da Cidadania, Osmar Terra acredita que é necessário repensar projetos como o Bolsa Família para que além de oferecerem acesso à renda possam também serem condutores de desenvolvimento humano e criação de empregos e renda.
E citou o Programa Criança Feliz que atrelado ao Bolsa Família já cumpre com a proposta de levar cuidados e cidadania a crianças de famílias beneficiarias do Bolsa Família, de até 0 a 3 anos de idade e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) que atende crianças de até 6 anos.
Os jovens de baixa renda que não estudam ou trabalham também estiveram na pauta e tem chamado a atenção, e são aproximadamente 12 milhões de jovens entre 18 e 29 anos.
A Lei de Incentivo à Cultura foi discutida, pois é preciso democratizar os projetos que são contemplados através da Lei Rouanet., já que o eixo Rio-São Paulo captou no último ano 80% das verbas. Deixando assim de contemplar outros estados e cidades brasileiras.
O papel fundamental do esporte e da cultura como transformadores sócias e redutores da violência foi destacado pelo ministro. Que propões a ideia de articular municípios por regiões para estimular o desenvolvimento humano em todo o Brasil, e que defende que é preciso “colocar equipamentos que promovam esses dois campos onde mais se precisa”
Os esportes e os esportes paraolímpicos serão assistidos, assim como os atletas de alto nível. Para Osmar os projetos como o Bolsa Atleta devem ser pensados de forma a descobrir e ajudar novos atletas, ampliando o alcance do projeto a várias cidades e garantindo assim um futuro promissor dos esportes no Brasil.
O tema da violência no Brasil associada as drogas foi discutido e segundo o Ministro da Cidadania medidas como convênios com 212 unidades terapêuticas, aumento no número de vagas atendidas pela rede pública para tratar dependentes químicos são algumas das suas ações.
O vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, senador Flávio Arns complementou ao dizer que a articulação das áreas é um grande desafio mas que pode ser realizada com o apoio do Congresso Nacional ao Ministério da Cidadania. E ressaltou ao falar sobre as unidades terapêuticas que “Elas são fundamentais no processo de reabilitação, recuperação, e devem ser valorizadas. Várias comunidades fazem belos trabalhos e com mais recursos fariam ainda mais atendimentos”.