O presidente Jair Bolsonaro decidiu em 25 de abril, juntamente com o Ministro da Educação, cortar investimentos destinados às áreas acadêmicas de estudos de Filosofia e Sociologia, o que levaram inúmeros acadêmicos do mundo todo a se pronunciarem contra a sua ação.
Pesquisadores e acadêmicos se reuniram em uma repercussão internacional e criaram um manifesto que foi publicado na internet e destinado ao presidente.
Para o governo, a parte que caberia a investimentos em Sociologia e Filosofia deverá ser redirecionada a áreas em que proporcionem “retorno aos contribuintes” como veterinária, engenharia e medicina. Desmerecendo assim o papel das Ciências Humanas e Sociais em contribuir com a sociedade.
O Manifesto defende, primeiramente, que é preciso entender o papel de contribuição das Ciências Humanas e Sociais como forma de compreender e modificar o mundo em que vivemos, e que é preciso “deter” o movimento mundial que busca tornar digno de investimentos somente áreas que possam ser facilmente mercantilizadas.
Muito solidário e indo de encontro a uma sociedade em que todas as áreas que passam ao desenvolvimento humano e social, o que, portanto, merecem e devem serem tratadas como todas elegíveis a investimentos, o manifesto ainda destaca o papel importante dos sociólogos, filósofos, e pensadores brasileiros que contribuem no âmbito nacional e internacional para construção de um mundo melhor e sociedades desenvolvidas.
O Manifesto defende por último que, “a tentativa de Bolsonaro de diminuir e desincentivar a produção de conhecimentos sociais e humanos é uma afronta não somente as disciplinas e a seus estudiosos, mas sim a sociedade como um todo que perde uma valiosa maneira “à busca humana do conhecimento”.
O Manifesto na íntegra pode ser acessado (em inglês, juntamente a petição para assinaturas), AQUI!
E em português AQUI!