O Brasil foi campeão mundial em violência contra o professor. Dados coletados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2017 mostraram o país com o pior índice entre os 34 pesquisados. Conforme os dados, 12,5% dos docentes entrevistados no Brasil assumiram terem sido vítimas de agressões verbais ou intimidatória de alunos. Isso fica ainda pior se comparado a média entre os países que é de 3,4%.
É claro que esses dados não são uma completa surpresa já que, em 2015, um levantamento feito pelo Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) demonstrou que 44% dos professores que atuavam no estado falaram já ter sofrido alguma forma de agressão. Todavia, seguem sendo alarmantes.
Mais recentemente, em relatório do Tribunal de Contas do Município de São Paulo marca que 16% dos profissionais da educação já foram vítimas de agressões físicas e quase 70% agressões verbais. Essa manutenção do “pódio” se dá através dos anos com os dados coletados e se reflete na capital econômica do país.
Além disso, também é notório destacar as condições das escolas brasileiras. Conforme o relatório no município de São Paulo, há falta de livros e até papel higiênico nas escolas. Ainda, para cerca de 60% dos professores, um dos principais problemas é a falta de participação efetiva dos pais.