Desde que começou a quarentena, quantos pedidos via aplicativo você já pediu? Muitos, não é mesmo? Assim como você, muitas outras pessoas também adquiriram essa prática. Afinal, nada melhor do que quando estar com fome, abrir o aplicativo e ver uma infinidade de restaurantes, com os mais variados pratos, prontinhos para atendê-lo. Mas, você já parou para pensar na quantidade de plástico que chega junto com o seu pedido? A PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) não só pensou, como lançou a Campanha Mares Limpos para promover práticas sustentáveis.
Segundo a ONG WWF, o Brasil produz 11.355.220 milhões de toneladas de lixo plástico por ano, sendo que apenas 1,28% desse material é reciclado, o que torna a situação bastante alarmante e dá ao Brasil, a 4º posição no ranking de maiores produtores de lixo plástico do mundo. Com a quarentena, a situação tornou-se ainda mais preocupante.
Para reverter a situação – ou ao menos tentar -, a PNUMA lançou a Campanha Mares Limpos, no dia 8 de dezembro, com o objetivo de mobilizar e conscientizar as pessoas acerca do consumo de plástico.
Para as empresas, medidas como filtros de busca que priorizem entregas sem plástico no app; incentivo por meio de planos para que as empresas optem por embalagens sustentáveis; destaque de restaurantes que adquirirem a proposta, entre outras, foram sugeridas. Já para as pessoas que se identificaram com a proposta e quiserem apoiar a campanha, basta publicar uma foto da embalagem sustentável do restaurante e utilizar as hashtags #DeLivreDePlástico e #QueroComidaSemPlástico e marcar o perfil oficial do PNUMA (@unep_pt) no Instagram.
No entanto, lembre-se que o cuidado com o planeta é todos os dias. Evite a utilização demasiada de plástico, opte por materiais sustentáveis, separe seu de acordo com a coleta seletiva e nada de jogar lixo no chão. E quando bater a dúvida, lembre-se sempre dos 5RS da reciclagem: repense; reduza; recuse; reuse e recicle. Dessa forma, cada um fazendo a sua parte, conseguiremos preservar nossos mares e nosso planeta.
Por Ana Sara Souza
Jornalista pela Universidade São Judas Tadeu e mestranda em Educação: História, Política, Sociedade pela PUC-SP.
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